MAMÃE
Qual uma flor que vive ternamente
A perfumar de glórias minha vida,
Um relicário meigo e transcendente
É o teu amor, ó mãezinha querida!
Mãezinha, me recordo embevecida
Eu era criancinha inocente
E tu, com uma prece colorida,
Velavas o meu sono docemente...
Porém cresci. No entanto resta ainda,
Da flor de minha infância, a graça infinda,
Da doce expressão do teu sorriso,
E o meu prazer de amar-te com ternura,
Dizendo-te com a mais sutil doçura:
Mãezinha és meu sol, meu paraíso!
Eglê S Machado
10/03/1962
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1 comentários:
É isso mesmo minha amiga! Sinto uma eterna saudade da minha mãe.
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