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domingo, maio 13, 2012

MAMÃE





MAMÃE



Qual uma flor que vive ternamente
A perfumar de glórias minha vida,
Um relicário meigo e transcendente
É o teu amor, ó mãezinha querida!

Mãezinha,  me recordo embevecida
Eu era criancinha inocente
E tu, com uma prece colorida,
Velavas o meu sono docemente...

Porém cresci. No entanto resta ainda,
Da flor de minha infância, a graça infinda,
Da doce expressão do teu sorriso,

E o meu prazer de amar-te com ternura,
Dizendo-te com a mais sutil doçura:
Mãezinha és meu sol, meu paraíso!



Eglê S Machado

10/03/1962
* * *


1 comentários:

Eduardo Samuel Ferreira disse...

É isso mesmo minha amiga! Sinto uma eterna saudade da minha mãe.