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domingo, março 08, 2015

EU, MULHER!


EU, MULHER!

Desbotado o meu verniz,
mais passado do que  agora,
sem remorsos do que fiz
e sem saudades de outrora!

Minha gratidão aos céus,
testemunha de meu ato,
já sem temores ou véus
estou em momento exato!

Foram-se os filhos. Sozinha
cheguei  à reta final,
meu pensamento se aninha
na alegria  vital...

...de ser amada e mulher,
de ser mulher e poeta,
sem pesar a me tolher,
livre como a borboleta!

liberdade  agoniada...
Não perco tempo ou me assusto
no ocaso da jornada
a salvação tem seu custo!

Algo novo ainda virá?
- Para não perder o siso
já que “viver não é preciso”
vou vivendo ao deus-dará!




Eglê S Machado

Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
Dia Internacional da Mulher 2015


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